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5 Empresas aéreas que faliram no Brasil

O Brasil tem paixão pela aviação — que o diga Santos Dumont — e já teve diversas empresas aéreas que marcaram a história. Contudo, algumas não resistiram a pressão da concorrência ou as crises que nosso país já enfrentou e acabaram falindo. Umas são famosas, outras não muito conhecidas, mas todas deixaram sua marca naqueles que trabalharam e utilizaram seus serviços por anos.

Vejamos agora algumas das companhias que já foram bem-sucedidas, mas tiveram que pedir falência. Confira!

1. Cruzeiro do Sul

Começou como uma filial da alemã Condor Syndikat, sendo chamada inicialmente de Syndicato Condor, então, após o fim da segunda guerra, recebeu o nome de Cruzeiro do Sul. Iniciou sua operação em 1927 e se manteve por muito tempo como uma das maiores empresas áreas do país, contudo, a Cruzeiro não resistiu à concorrência da Transbrasil, Vasp e Varig no começo dos anos 1970. Depois de diversas crises, em 1975, ela teve que ser vendida e se tornou subsidiária da Varig.

2. Transbrasil

Fundada com o nome de Sadia S.A. Transportes Aéreos, em 1955, por Omar Fontana — filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana — que iniciou a operação para transportar carne de Santa Catarina para São Paulo. Em 1973, Omar abriu o capital da empresa e mudou o nome para Transbrasil S.A Linhas Aéreas. Na década seguinte, a companhia sofreu duras perdas devido às crises econômicas, tentou se recuperar nos anos 1990, mas após a morte de Omar em 2000, a empresa entrou em um caminho sem volta, decretando falência em 2002.

3. Varig

A Viação Aérea Rio-Grandense, foi a primeira empresa do ramo a ser fundada no Brasil, em 1927, pelo alemão Otto Ernst Meyer. Também, foi uma das mais famosas companhias aéreas, sobretudo nos anos 1950 a 1970, e chegou a ter 59 destinos e diversas subsidiárias na época da sua desativação. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, uma crise global atingiu a aviação comercial e, na mesma época, foram fundadas duas concorrentes de peso, a LATAM e a Gol, a empresa tentou resistir por alguns anos, mas em 2007 foi vendida para a Gol.

4. Panair

Essa companhia nasceu como subsidiária da americana NYRBA, em 1929. No ano seguinte, foi incorporada pela Pan Am, que alterou o nome para Panair do Brasil, e se tornou a principal empresa do setor até 1950. Por volta dessa época, ela foi perdendo mercado nacional para a concorrência, principalmente para a Varig, porém, acabou sendo vendida para os donos da Rede Excelsior. Após o início da ditadura militar, a companhia teve suas operações aéreas interrompidas pelo governo, em 1965, que também impôs falência para a empresa quatro anos depois.

5. Vasp

Iniciou seus voos em 1933, contudo, dois anos depois a empresa precisou pedir ajuda do Governo do Estado de São Paulo, devido a problemas financeiros. Então, ela foi estatizada e recebeu uma injeção de capital para se recuperar, com isso, foi se consolidando nas décadas seguintes e estabeleceu diversas linhas. Foi novamente privatizada, em 1990, e começou uma expansão internacional que não conseguiu sustentar, acumulando diversas dívidas e perdendo mercado. Assim, a VASP encerrou as operações em 2005 e, em 2008, teve sua falência decretada.

Como visto, o Brasil possui uma história repleta de empresas aéreas sérias e de qualidade, mas que, infelizmente, não sobreviveram a pressão e tiveram que encerrar suas atividades. Apesar disso, elas foram muito importantes para a evolução do serviço aéreo no nosso país, seja com aeronaves, linhas, profissionais, estrutura, conhecimento e mais uma série de fatores que ajudaram a formar aviação brasileira atual.

Se você gostou de saber um pouco da história dessas companhias aéreas, compartilhe este artigo nas suas redes sociais e mostre aos seus contatos como ela é interessante!

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